sexta-feira, 13 de julho de 2007

Haunted

Uma pequena garota entre 8 e 9 anos em um vestido branco está andando pelas ruas da vizinhança balançando uma bola vermelha. Enquanto ela se aproxima de uma casa obviamente deserta com um aspecto sinistro, sua atenção desvia da bola para a casa. Se prestar atenção aos seus movimentos, a bola bate no meio-fio e ricocheteia na frente da casa.
Conforme ela persegue a bola adquire movimentos não naturais e vai em direção a gde porta frontal. A pequena garota pára por um momento, olha para a casa que agora parece estar encarando-a, e cuidadosamente entra na casa a procura de sua pequena bola vermelha. Conforme ela lentamente entra no átrio, ela observa a bagunça decadente do que um dia foi obviamente uma bela mansão. Ela fica hipnotizada pelo requintado detalhe de cada centímetro do corrimão da aparentemente interminável escada em sua frente. De repente seus pensamentos são interrompidos por uma horripilante confusão. Ela se vira para correr até a porta da frente, mas encontra apenas uma parede vazia onde a porta estava. Assustada ela desce correndo para a primeira entrada que vê, tentando desesperadamente encontrar uma saída, mas a cada virada o mundo atrás dela muda se vontade para a vontade da casa, assim até encontrar um caminho de volta para o atrio que ela estava se torna impossível. Aterrorizada, a pequena garotinha se encolhe em um canto, abaixa sua cabeça em suas mãos e começa a chorar.

10 anos depois....

A pequena garota acorda em pânico, agora uma jovem mulher... suja, assustada. Ela está agora vestida com calças pretas, botas de trabalho. Sua pele está pálida e suja. O sol não ilumina sua carne a uma década. Ela acorda para procurar sua refeição, localizada numa bandeja de prata suja atrás dela, somente o suficiente pra manter-se viva, assim como todas as manhãs. Colocada lá por uma figura que ela apenas pode ver de passagem, por um canto, atravessando uma porta... Uma figura que se tornou seu único amigo e seu único ódio. Toda a sua existência se tornou nada mais que perseguir e destruir essa sombra que a mantém ali. Conforme ela o persegue contínuamente dia após dia, ela se perde na dicotomia do seu ser. Essa coisa q a mantém ali, essa pessoa que repedidamente viola sua mente e a observa dormir, se tornou seu único amigo. Se não fosse essa pessoa que restou, que ela deixaria de existir. Ela vive apenas para matá-lo. Mas vive somente GRAÇAS a ele. Todos os dias a casa muda ao seu redor, assim todos os dias ela acorda em um lugar desconhecido. A única coisa constante... é ele. Ela escuta o coração dele batendo, ela sente seu cheiro, ela pode apenas imaginar encontrá-lo, mas ele também é a única coisa que ela sabe do amor.

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Tourniquet

"Mtas de nossas músicas são escritas de um jeito que pode significar várias coisas. Essa foi escrita por nosso baterista Rock (Gray), que era de uma banda de death metal cristão antes de se juntar a nós. Ele me disse que é sobre um ponto de vista cristão, mas é sobre suicídio. É a perspectiva de alguém que acabou de cometer suicído e a controvérsia no cristianismo que se vc comete suicídio, vai para o céu ou inferno? Se todos os pecados são perdoados qdo aceitamos Cristo, pq esse deveria ser uma exceção?" - AMY LEE

"Não, eu não escrevi [a letra de Tourniquet] -- Na verdade é uma música do Rocky, é um cover! [risos] O Rocky, nosso baterista era de outra banda de Little Rock chamada Soul Embraced -- é tipo uma banda de metal cristã -- e ele tocava guitarra e fazia o vocal. Era essa música maravilhosa, mas está totalmente diferente agora. Nós eramos amigos do Rocky e ele costumava tocar bateria para a gente, era uma música misteriosa e muito legal, e Ben apenas disse, "Ei, nós apenas vamos mudar isso e tocá-la num show..." Então pegamos a música e eu escrevi uma melodia para ela. A letra é basicamente a mesma, mas eu escrevi um outro segundo verso inteiro, e a melodia também mudou bastante de jeito. Tem esse ótimo balanço, e a partir dai começamos a tocá-la e depois ficamos tipo "Ei, vamos colocá-la no álbum..."" - AMY LEE

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